Tóquio é uma cidade que não permite pausa. Ao caminhar por suas ruas, você é imediatamente envolvido por uma explosão de cores e luzes, um fluxo incessante de estímulos visuais que parecem nunca terminar. A cidade, em seu ritmo frenético, te bombardeia com informações o tempo inteiro — nos anúncios iluminados de Shibuya, nos letreiros brilhantes de Shinjuku, nas vitrines sofisticadas de Omotesando. É como se a própria cidade fosse uma tela em movimento, sempre pulsante, sempre vibrante, sempre buscando chamar a atenção.

O consumo é uma constante em Tóquio, e está em todos os detalhes: nas lojas de luxo de Omotesando, nas infinitas opções de comida que surgem a cada passo, no movimento incessante das pessoas que compram, consomem, desejam. Mas, por trás de toda essa modernidade, Tóquio carrega em si uma profunda reverência pelas suas tradições, que se mantém vivas mesmo no meio do frenesi contemporâneo.

Cada foto que fiz, cada instante que capturei, foi um reflexo dessa energia ininterrupta que define Tóquio: uma cidade onde as fronteiras entre o real e o imaginário se dissolvem, e onde o passado e o futuro se encontram de maneira única, formando uma identidade que é, ao mesmo tempo, incomparável e infinitamente rica.

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New York