O Carnaval de Salvador é mais do que uma festa. É uma expressão de vida, uma celebração visceral de uma cultura enraizada no povo, na história e nas tradições da Bahia. Fui para o circuito principal, passei pelo Pelourinho, e ali, entre a multidão, pude sentir o poder dessa vivência. Cada rosto que fotografei carregava a essência do carnaval — não apenas a alegria, mas também a luta, a ancestralidade, a resistência.
Os retratos individuais revelam a profundidade dessa identidade. Há nas expressões o orgulho, a intensidade e a energia de quem carrega séculos de história. E, ao capturar a multidão, vi o movimento incessante de corpos, de corpos que dançam, cantam e se entregam a um ritmo que vai além da festa. A cultura baiana é um reflexo de sua gente, da sua música, do seu espírito — e o carnaval é o momento em que tudo isso se revela de forma mais pura.
Em Salvador, o carnaval é uma extensão da vida, e ao fotografá-lo, busquei mais do que a imagem: tentei capturar sua essência, sua alma, a verdade que pulsa nas ruas, nas cores, nas pessoas.





















